15/05/2009

Aplysia fasciata Poiret, 1789

© 2008 João Pedro Silva
Aplysia fasciata Poiret, 1789

Ordo: Anaspidea
Superfamilia: Aplysioidea
Familia: Aplysiidae


Corpo negro ou castanho escuro, parapódios separados tanto posterior como anteriormente. Rinóforos e parapódios apresentam geralmente uma linha laranja ou vermelha. Alguns indivíduos podem apresentar manchas claras na face interior dos parapódios ou mesmo no corpo. Um dos maiores opistobrânquios que podemos encontrar nas águas Portuguesas, é bastante frequente nos meses de Verão, sendo mesmo possível encontrar aglomerações de vários indivíduos.

Não é raro ver indivíduos a nadar em águas abertas, usando os parapódios como barbatanas. Cresce até 40cm de comprimento podendo pesar cerca de 2kg. Alimenta-se de algas.

Black or dark brown body with well separated parapodia both anterior and posteriorly. The rhinophores and parapodia usually have a thin red or orange line along the edge. Some individuals may have light blotches on the interior side of the parapodia or even covering the whole body. This is one of the largest opisthobranchs found in Portuguese waters, very common during the summer months when several individuals can be seen together. It's not a rare find to see individuals swimming in open water using the parapodia as flippers. Grows up to 49cm long and weighing up to 2kg. Feeds on algae.

5 comentários:

  1. Esta semana foi publicado mais um post no Sea Slug Forum sobre a morte de cães depois de comerem lesmas marinhas (Opistobrânquios) que deram à costa. A novidade é a identificação da toxina: tetraodontoxina.

    É sabido que os peixes-balão (fam. Tetraodontidae) devem a sua toxicidade a esta toxina, mas só recentemente se descobriu que esta é sintetizada por bactérias presentes no organismo destes peixes.

    É sabido que algumas espécies do género Aplysia também provocam a morte dos cães que as ingerem na praia, pelo que também se pode estar na presença de intoxicação por tetraodontoxina.

    Ainda não é claro se a presença de tetraodontoxina nos tecidos de opistobrânquios é devida à sua ingestão ou se algumas espécies também possuem bactérias que a produzam nos seus tecidos.

    Mais informação em http://www.seaslugforum.net/display.cfm?id=22727

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  2. Tetraodontoxina ou Tetrodontoxina? Há diferença?

    Qual a terminologia correta?

    agarperez@gmail.com

    Obrigada

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  3. Obrigado pela chamada de atenção!
    Na realidade, é uma gralha e nenhuma das grafias "tetraodontoxina" ou "tetrodontoxina" está correcta. A grafia correcta é Tetrodotoxina, também designada pela sigla TTX. Este erro é relativamente comum uma vez que o nome da toxina deriva de um grupo de peixes: a ordem Tetraodontiformes (embora nem todos estes peixes possuam TTX... e haja TTX em muitos outros animais). Neste caso já não há gralha: tem mesmo o "A" (de tetra = quatro) e o "N" (de donte = dente).

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  4. Tetrodotoxina é a grafia correta ? Sem o "A" (de tetra = quatro) e o "N" (de donte = dente) TETRADOTOXINA.
    Trabalho com aquicultura no Brasil e sempre estou a deparar com estes termos e fico a duvidar .
    Você trabalha com pescado?
    Agradeço sua pronta resposta .

    Agar Pérez
    agarperez@gmail.com

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  5. Cara Agar, embora eu não trabalhe com pescado (observo e fotografo opistobrânquios como hobby), quase todas as referências que encontro mencionam tetrodotoxina e não tetradotoxina. A designação em inglês parece-me ser unanimemente aceite que é tetrodotoxin e o dicionário Webster apresenta tetrodotoxina como tradução, tanto para o português do Brasil como para o português de Portugal. O mesmo dicionário apresenta tetradotoxina como um termo de língua espanhola e catalã mas tendo como sinónimo tetrodotoxina.

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